Com uma atenção especial às anotações do carinhosamente apelidado Ati Manel, que tinha um negócio de conservas, que começara a custo mas com muita garra, aos seus cuidados e ligação aos produtores, às suas exigências com a matéria prima, à sua relação com os fornecedores, com as lotas, com os pescadores – culminando nas suas fórmulas e nas suas receitas: pensando em como recuperar e manter a autenticidade de outrora, tirando partido das melhores condições atuais de produção, procurando saber como se preservava a frescura das picas, do lingueirão ou das vieiras, percebendo o modo como se escolhia o melhor azeite para as sardinhas, o cuidado com que se preparava os filetes de atum, o escabeche para mexilhões, o recheio das lulas, o molho de alho para o polvo. A mesa está posta de novo: aceite o nosso convite para se juntar à celebração das conservas Ati Manel.